Eva Santoro
Água Viva expressa uma cosmogonia ao fazer emergir memórias corporais da percepção biológica da origem da vida na Terra. Traz a tona uma estética, poética e padrões de movimentos a partir da relação entre o desenvolvimento dos seres vivos e os elementos naturais. O movimento que invoca a ancestralidade, o presente e o amanhã no contínuo ciclo entre o nascimento, a vida e a morte. Potência para o fortalecimento de vínculos com outras dimensões cósmicas. Anuncia a presença das entidades da água, as manifestações físicas e sensoriais em sua essência para a vida no planeta. A consciência para a preservação da natureza ao nos sentirmos e agirmos em relação de pertencimento em uma dança constante com a força de gravidade, o vínculo que nos conecta com a Terra.
Ficha técnica:
Direção artística, roteiro e coreografia: Eva Santoro
Dançarinas: Eva Santoro, Luciana Ferreira e Victor Miriam Sebastião
Música trilha sonora: Sol Sebastian Piñeda e Alana Mendes
Direção de fotografia: Mateus Rosa
Drone: Davi Boarato
Montagem: Renata Franco
Finalização de cor: Natalia Vitral
Audiodescrição: Thiago Santana
Figurino: Daniela Carvalho, Maria Lúcia e Katy Lamadrid
Produção: Kenia Santos
Apoio cultural: Maria Schuler (Casa das Cores)
Agradecimentos: Bela (Centro Vida na Terra), Warla Paiva, Katiane Negrão, Cia. Mundu Rodá
Ano de realização: 2022
Alto Paraíso de Goiás, Goiás, Brasil
Presença Fluida, 2021.
O videodança Presença Fluida realizado nestes tempos incertos, onde as conexões acontecem para além das possibilidades virtuais, a dança se faz presença através do sensível, a internet por um lado conecta, mas por outro segrega, voltar ao corpo em encontros virtuais entre pessoas de todas as regiões do Brasil, do norte ao sul, do centro-oeste ao sudeste, todes participantes da oficina de dança e videodança Presença Fluida - Escuta Sensível, ministrada por Eva Maria Santoro. A partir das vivencias de dança improvisação e educação somática dançamos a formação do embrião, o movimento sustentado pelos órgãos e a relação com os fluidos corporais e ambientais...
Possibilidades de manter a saúde psíquica e física pra continuar atuando, resiliência com poesia e autocuidado. Desejando que estas imagens inspirem a apropriação corporal na potência do encontro, para transformar as realidades diversas em luta, arte e pertencimento.
Ficha Técnica:
Direção artística e Montagem: Eva Maria Santoro
Trilha sonora: “Nayambhing” Sol Sebastian Piñeda Didjeridoo Alana Mendes Voz Alejandrina Baldebenito
Dançarinas, Dançarines e dançarinos: Camila Scalabrin Danielle Ramos Gabriela de Holanda Gabriel Modolo Isabela Paschoalotto Kenya Ricarte Marcela da Paz Mariana Hartung Silveira Rossana Alves Sarah Dorneles Victor Miriam Bastião Willian Fossati
"Este projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc e é uma realização do Ministério do Turismo, da Secretaria Especial de Cultura do Governo Federal, Governo de Goiás, Secretaria de Estado de Cultura de Goiás"
SILÊNCIO E SOM, 2018
Uma imersão nas paisagens mais intimas da Chapada dos Veadeiros, mais de 30 dançarinos criam através da poética da dança Butoh, da fisicalidade do Contato Improvisação, do universo subaquático da Dança Líquida, composições com metodologias de Educação Somática. A luminosidade e a sonoridade próprias do bioma cerrado evocam sensações para compor uma poesia visual, na continuidade e descontinuidade espaço temporal da imagem. A dança se desenvolve a partir de escutas sensíveis, uma busca pela autenticidade do movimento, se manifestando nas dualidades: Luz, sombra. Ausência, presença. Dia, noite. Seco, úmido. Feminino, masculino. Expansão, contração... A percepção da impermanência e indissolubilidade na relação do ser humano integrado ao meio-ambiente em estado de presença.
Um filme de Eva Maria Maria, Renata Franco e Mateus Almeida realizado durante a Ressonâncias da Dança - residência artística.
Projeto contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás – 2016 SEDUCE e Governo de Goiás.
Selecionado na Mostra CultDance 2018, Festival Sagarana de curta-metragem, Mostra Centro Cultural Banco do Brasil e CineFest São Jorge (Festival de Cinema da Chapada dos Veadeiros).
CÍCLICA, 2020.
Cíclica dança o tempo, do nascer ao pôr do sol, gestação, vida e morte. Desconstrói o tempo aprisionado nos ponteiros do capitalismo, não aceita ser máquina de produção. Corpo é organismo vivo, vive pra gerar o corpo que dança o tempo, para assimilar novos e antigos sentimentos, expande a percepção para acordar o movimento sensível da respiração celular, do fluxo sanguíneo impulsionado pelo coração, o som das plantas crescendo, o fluxo das águas, o tempo que leva pra se despedir... Abre espaço para contemplar.
Ficha técnica:
Direção, Performance e Montagem: Eva Maria Santoro
Imagens subaquáticas: Mateus Almeida, Eva Maria Santoro.
Imagens: Victor Mirian Bastião, Eva Maria Santoro, Mateus Almeida.
Trilha sonora: Sol Sebastian Piñeda,
Alto Paraíso de Goiás, Goiás, Brasil, 2020 - 2022.
SENTIDOS, 2020.
A percepção e a consciência voltada para os sentidos e suas profundezas, a partir de uma perspectiva holística sobre ser humano, vivenciar o corpo em conexão com as relações sociais e ambientais. A pele, os músculos, os ossos, os órgãos, todo o organismo é movido inspirado pelas formas, texturas, sons, cores e luminosidades, sendo a poesia portadora das histórias viventes do bioma Cerrado. Estéticas que evocam afetividades sensoriais, atuando como uma arte medicinal em relação com o Planeta Terra.
Ficha técnica:
Concepção, Performance e edição: Eva Maria Maria
Imagens subaquáticas: Mateus Almeida
Imagens: Carla Mori e Eva Maria Maria
Trilha sonora: música Pulse de Hiroko Komiya
Alto Paraíso de Goiás, Goiás, Brasil, 2020.
DESERTAR, 2019.
Desertar é tornar-se deserto, sentir o vazio e ser movido pelos fragmentos em decomposição de construções inacabadas em nós. A criação vem deste silêncio para escutar o presente, observar e compor com o devir.
Ficha técninca:
Concepção e interprete criadoras:
Beatriz Alves e Eva Maria Maria
Trilha Sonora:
Fragmentos da música Construção de Chico Buarque.
Selecionado para a Mostra CultDance 12° edição no instagram desafio videodança na vertical.
Videodança de Eva Maria Maria, 2019,
imagens de Pilar Echavarria,
trilha sonora inspirada no álbum "Águas" de Perota Chingo. em Alto Paraíso de Goiás, Brasil.
ANFÍBIA, 2019.
Corppas Liqquidas, 2019
Corppas Líqquiddas é uma experiência de imersão de corpos dissidentes de gênero em meio a natureza do cerrado brasileiro, com a urgência da conexão com a natureza através dos corpos.
Realizado na região da Chapada dos Veadeiros.
Ficha técnica:
Cineasta: Mateus Rosa
Orientação: Iara Kilderi e Meujaela Gonzaga
RESPIRANDO PAISAGENS, 2018.
Videodança realizado durante a residência artística Respirando Paisagens em Canoa Quebrada, Ceará.
Guiada por:
Ana Flecha
Irís Fiorelli
Pilar Echavarria
Performers:
Eva Maria
Meujaela Gonzaga
Sujata Yoko
Imagens de drone e edição:
Fábio Flecha